O tema da Inovação tornou-se central para o desenvolvimento e a sustentabilidade das sociedades contemporâneas face aos desafios sociais, económicos e organizacionais do nosso tempo. A crescente interdependência económica e a integração em cadeias de valor globais limitam as vantagens competitivas nacionais, que estão cada vez mais associadas a fatores de inovação e adaptação às mudanças de contexto.
Tanto os países desenvolvidos como os países emergentes têm tomado medidas para:
1. Reforçar a capacidade do seu sistema científico e de inovação;
2. Qualificar e intensificar as relações desses sistemas com o mercado e as empresas;
3. Incrementar o capital humano e as competências digitais das suas sociedades;
4. Melhorar a qualidade das suas infraestruturas de apoio à criação e rápida incorporação da inovação;
5. Reformar a sua regulação e os mecanismos de incentivo e financiamento para novos modelos de negócio, muitas vezes baseados em bens intangíveis e propriedade intelectual.
Na Europa a importância da política de inovação é amplamente reconhecida e encontra-se, em grande medida, ligada a outras políticas da União Europeia, nomeadamente do emprego, da competitividade, do ambiente, da indústria e da energia. O papel da inovação consiste em transformar os resultados da investigação em novos e melhores serviços e produtos, no sentido da manutenção da competitividade no mercado mundial e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos Europeus.
A inovação e a integração da criação de conhecimento e de soluções e o mercado, realizada em âmbito académico, empresarial ou misto, tornar-se-ão o paradigma dominante da produção e um indicador claro da competitividade nacional. Os instrumentos de comparação internacional da União Europeia, caso do European Innovation Scorebord (EIS) e da OCDE focam estas questões com grande impacto na visibilidade externa dos países e na capacidade de atrair investimento.