Decorreu no passado dia 9 de abril 2019, em Guimarães a sessão de apresentação da fase II do Programa Indústria 4.0 (i4.0), através da qual  serão mobilizados nos próximos dois anos, investimentos públicos e privados no valor de 600 milhões de euros para alargar a digitalização da economia e permitir às empresas a transição, de forma inclusiva e com base em emprego qualificado.

A Fase II do programa, assente em três eixos. Generalizar i4.0, Capacitar i 4.0 e Assimilar i 4.0 , deu origem a 11 recomendações e a diversas medidas aceleradoras. Elaborada com contributos de mais de 50 entidades esta segunda fase do Programa i4.0 caracteriza-se como transformadora em relação à Fase I, que foi sobretudo demonstradora e mobilizadora.

De modo a progredir na vertente “Generalizar i4.0”, estima-se que seja necessário o alcance e envolvimento de um conjunto alargado de  PME nacionais, através da disseminação do conhecimento sobre a indústria 4.0 recorrendo a diferentes veículos, bem como a diversos modelos de sensibilização/disseminação/capacitação.

Relativamente à vertente “Capacitar i4.0”, é importante obter melhorias, quer ao nível da utilização do talento já disponível por parte das PME, quer ao nível da formação de recursos humanos em competências digitais, estimando-se a necessidade de requalificar e formar 200.000 pessoas ao longo do programa.

Na vertente “Assimilar i4.0”,pretende-se, promover a experimentação i4.0, generalizando a integração de conceitos i4.0 desde a estratégia ao modelo operativo das PME. Para tal, recomenda-se que se atue ao nível do desenvolvimento da rede de Digital Innovation Hubs no sentido de se configurarem como one-stop-shops de apoio à transição i4.0 das PME, no desenvolvimento de ecossistemas colaborativos e no suporte à integração das cadeias de valor das PME.